terça-feira, 4 de março de 2014

A beleza pálida da morte


A beleza pálida da Morte.

Chegou!!! A mais nova ilustração com aquela poesia marota que te deixará embasbacado e filosofando pelo resto da semana, segue a poesia e aproveitem:

O fim está tão perto;

Mas o medo se mantém distante;
O coração em meu peito bate quieto;
Um sentimento reconfortante.

Seu olhar é gélido;
Mas aquece minha alma;
Meu corpo fica cálido;
Minha mente fica calma.

Seu manto abana ao vento;
Negro como a escuridão;
Eternizando esse momento;
Ludibriando minha visão.

Sua foice é afiada;
Mas não apresenta perigo;
Com a mão esticada;
Me pede para ir consigo.

Sua voz é impassível;
Eu aceito sua oferta;
Agora estava visível;
Que fiz a escolha certa.

Feliz ela ficou;
De eu aceitar tão facilmente;
Para o outro lado me levou;
Meu novo lar daqui pra frente.

Não sei se é sempre assim;
Ou se tirei a grande sorte;
De ver antes do fim;
A beleza pálida da morte.

Rafael Morais
2013


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